SIGA
OS SEGUINTES CRITÉRIOS:
LEIA
CADA TEXTO COM CALMA E ATENÇÃO;
FAÇA
AS ANÁLISES TRABALHADAS EM SALA;
NÃO
ESQUEÇA: MARCAR APENAS SE ENCONTRAR NO TEXTO;
COMPROVE
TODAS AS SUA RESPOTAS.
Homem
não chora
Frejat/Alvin
L.
Homem
não chora
Nem por
dor
Nem por
amor
E antes
que eu me esqueça
Nunca me
passou pela cabeça
Lhe
pedir perdão
E só
porque eu estou aqui
Ajoelhado
no chão
Com o
coração na mão
Não
quer dizer
Que tudo
mudou
Que o
tempo parou
Que você
ganhou
Meu
rosto vermelho e molhado
É só
dos olhos pra fora
Todo
mundo sabe
Que
homem não chora
Esse meu
rosto vermelho e molhado
É só
dos olhos pra fora
Todo
mundo sabe
Que
homem não chora
Homem
não chora
Nem por
ter
Nem por
perder
Lágrimas
são água
Caem do
meu queixo
E secam
sem tocar o chão
E só
porque você me viu
Cair em
contradição
Dormindo
em sua mão
Não vai
fazer
A chuva
passar
O mundo
ficar
No mesmo
lugar
Meu
rosto vermelho e molhado...
Disponível
em: <http://letras.mus.br/frejat/65523/>. Acesso em: 09 mar.
2016.
01.
Pode-se inferir que o eu do texto é um homem
(A)
solitário.
(B)
desiludido.
(C)
rancoroso.
(D)
apaixonado.
Leia o
texto abaixo.
Vamos
imaginar que a indústria farmacêutica desenvolveu uma pílula que
pudesse prevenir doenças do coração, obesidade, diabetes e reduzir
o risco de câncer, osteoporose, hipertensão e depressão.
Já
temos esse remédio. E não custa nada. Está a serviço de ricos e
pobres, jovens e idosos. É a atividade física.
(Gro
Harlem Brundtland, diretora geral da OMS – Organização Mundial da
Saúde) Folha de São Paulo, 6 abr. 2002.
02.
De acordo com o texto, o remédio que não custa nada e está a
serviço de ricos e pobres, jovens e idosos:
(A) é
uma pílula fabricada pela indústria farmacêutica.
(B) só
é encontrado nas farmácias.
(C) é a
atividade física.
(D)
ainda não existe.
Primeiros
Erros
Kiko
Zambianchi
Meu
caminho é cada manhã
Não
procure saber onde vou
Meu
destino não é de ninguém
Eu não
deixo os meus passos no chão
[...]
Se um
dia eu pudesse ver
Meu
passado inteiro
E
fizesse parar de chover
Nos
primeiros erros
O meu
corpo viraria sol
Minha
mente viraria sol
Mas só
chove e chove
Chove e
chove.
Disponível
em: <https://www.letras.mus.br/kiko-zambianchi/46827/ Acesso em:
20 maio 2016.
04.
A repetição da palavra “chove”
no texto sugere :
(A) a
tristeza do eu poético .
(B) o
contentamento do eu lírico com o seu passado.
(C) o
distanciamento do eu lírico .
(D) a
labuta do eu lírico em relação a vida
A
arte de ser avó
Rachel de
Queiroz
Netos
são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada
para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses,
um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos
do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um
filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o
sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...
Quarenta
anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos,
que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda
envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as suas
compensações - todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda
não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia,
também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe
dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a
doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade
é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a
mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O
tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram
as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são
os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a
prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças
perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você
recorda.
E então,
um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da
gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino.
Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores,
sem choros, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de
saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela
criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é
“devolvido”. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu
direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria
escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com
todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no
seu coração.
Sim,
tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de
todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos,
profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico,
deixados pelos arroubos juvenis.
[...]
E quando
você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe
reconhece, sorri e diz: “Vó!”, seu coração estala de
felicidade, como pão ao forno. [...]
Até as
coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó
e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho -
involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e
remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na
mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e
depois o sorriso malandro e aliviado porque “ninguém” se zangou,
o culpado foi a bola mesmo, não foi, Vó? Era um simples boneco que
custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...
Disponível
em: <http://joaosilvaeducarpraserfeliz.blogspot.com
br/2012/03/19-cronicas-interessantes-para.html>. Acesso em: 08
mar. 2016.
06.
“Netos são como heranças (...) de repente lhe caem do céu”. A
expressão “caem
do céu”
atribui a ideia de que, para
a autora,
os netos são :
(A) algo
assustador porque surgem de forma inesperada na vida.
(B) algo
bom, como tudo aquilo que é relacionado à imagem do céu.
(C) um
momento de saudade que a faz se lembrar dos próprios filhos.
(D) um
momento ruim, pois atrapalha os planos do merecido descanso.
07.
No trecho “...
todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância”.
O pronome “o”
na frase anterior, refere-se ao :
(A)
estranho. (B) símbolo.
(C)
menino. (D) doutor.
08.
No trecho “Sem dores, sem choros, aquela criancinha da sua raça,
da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade
perdida. Pois
aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe
é ‘devolvido’.”, o termo “pois”,
em relação à frase anterior, estabelece uma relação de :
(A)
oposição. (B) condição.
(C)
explicação. (D) conformidade.
O
cachorro
As
crianças sabiam que a presença daquele cachorro vira-lata em seu
apartamento seria alvo da mais rigorosa censura de sua mãe. Não
tinha qualquer cabimento: um apartamento tão pequeno que mal acolhia
Álvaro, Alberto e Anita, além de seus pais, ainda tinha de dar
abrigo a um cãozinho! Os meninos esconderam o animal em um armário
próximo ao corredor e ficaram sentados na sala à espera dos
acontecimentos. No fim da tarde a mãe chegou do trabalho. Não
tardou em descobrir o intruso e a expulsá-lo, sob os olhares aflitos
de seus filhos.
Granatic,
Branca. Técnicas Básicas de Redação.
09.
No texto, fica claro que haverá um conflito
entre as crianças e a mãe, quando as crianças:
(A)
resolvem levar um cachorro para casa, mesmo sabendo que a mãe seria
contra.
(B)
levam para casa um cachorro vira-lata, e não um cachorro de raça.
(C)
decidem esconder o animal dentro de um armário.
(D) não
deixam o animal ficar na sala.
Leia
o texto abaixo.
Dois
mineiros, das Minas Gerais mesmo, encontraram-se na porta do armazém.
Um comprara uma mula do outro, no dia anterior, e o que vendera lhe
dizia que não podia entregar a mercadoria, porque o bicho tinha
morrido.
– Morreu
é? Intão mi adevorve os cem reá qui paguei, uai!
– Mas
si já gastei tudim...
– Intão
mi traz a mula morta mermo, qui eu vô rifá ela.
– E
quem é o doidipedra qui vai querê compra rifa di mula morta, ômi?
– É
só num falá qui tá morta, uai!
Outro
dia, o que vendeu a mula morta, perguntou para o que tinha ficado de
rifar o bicho:
– Como
foi a rifa, cumpadi?
– Foi
boa. Vendi quinhentos biêti a 2 reá cada. Faturei 998 reá!
– Eita!
E ninguém recramô?
– Só
o ômi qui ganhô.
– E o
qui ocê feiz?
– Devorvi
os 2 reá dele, uai!
(História
da tradição popular, recontado por Fausto Wolff, Coluna do Fausto,
Jornal do Brasil, set. 2007.)
10.
A forma de expressão escrita da fala dos dois personagens da
história teve a intenção de
(A)
mostrar a diferença entre eles.
(B)
criticar um modo errado de falar.
(C)
separar a fala de cada personagem
(D)
representar um modo regional de falar.
Pessoas
criativas ficam mais incomodadas com barulho
O
cérebro delas tem dificuldade de ignorar mesmo os sons mais
insignificantes
Ana
Carolina Leonardi
Já
sentiu muita dificuldade de se concentrar ao redor de pessoas batendo
papo? Pode ser um efeito colateral de ter um cérebro muito criativo.
É que o cérebro criativo fica mais aberto que o normal aos
estímulos ao redor − e aí é mais difícil não ignorar aquele
clique de caneta irritante, por exemplo.
Pesquisadores
da Northwestern University, nos Estados Unidos, fizeram um teste para
avaliar como o cérebro de pessoas criativas reage às distrações
ao redor. Primeiro, eles pediram que os participantes do estudo que
respondessem a um questionário que avalia o quão criativas elas
são. Depois, eles
monitoraram a atividade eletromagnética do cérebro usando sensores,
enquanto os voluntários escutavam a um som repetitivo de cliques.
O
cérebro tem um sistema automático de filtragem sensorial − ou
seja, ele sabe que tem que parar de prestar atenção no ambiente ao
redor para conseguir realizar uma tarefa que exige foco. Esse sistema
entra em ação quando ouvimos barulhos repetitivos, pelo menos em um
cérebro normal. A resposta cerebral ao primeiro som de clique é
intensa. A partir de segundo tom, porém, o cérebro percebe que é
tudo a mesma coisa e diminui a atividade cerebral dedicada ao
barulho.
Nos
cérebros das pessoas que tiveram pontuações mais altas no teste de
criatividade, o processo era diferente. O cérebro respondia com a
mesma intensidade ao som repetitivo todas as vezes. Segundo os
cientistas, isso mostra que as pessoas criativas possuem "vazamentos"
no filtro sensorial, o que leva o cérebro a dedicar atenção ao que
ele deveria perceber como inútil.
Essa é
mais uma evidência para a tese de que o sistema de atenção dos
criativos é diferente do normal e seria exatamente isso que os leva
a ter percepções e ideias diferentes da maioria das pessoas. Mas aí
o desafio é conseguir tirar essas ideias do papel sem se distrair −
de preferência em um lugar bem silencioso.
Disponível
em:
<http://super.abril.com.br/comportamento/pessoas-criativas-ficam-mais-incomodadas-com-barulho>.
Acesso em: 04 maio 2016.
12.
No trecho “(...)Depois, eles
monitoraram a atividade eletromagnética do cérebro usando
sensores”...O pronome eles
refere-se :
(A)
filtros.
(B)
cérebros.
(C) aos
pesquisadores.
(D)
testes de criatividade.
13.
O texto tem como principal função:
(A)
relatar um estudo verídico.
(B)
informar sobre o futuro da ciência.
(C)
convencer acerca da criatividade.
(D)
instruir como fortalecer o cérebro.
Leia
o texto e, a seguir, responda as questões 14 e 15.
Não
deixe seu cachorro lamber você
As
lambidas de amor do seu cãozinho são bem intencionadas, mas podem
dar um banho de perigos na sua saúde.
Por Ana
Carolina Leonardi.
A mania
que seu cachorro tem de lamber todos ao seu redor vem do tempo em que
seus ancestrais andavam em matilhas. A lambida era reservada para a
"família", para os animais de quem o cachorro gosta. Hoje
em dia, essa família é você - e o pobre do cãozinho tem as
melhores intenções do mundo.
O
problema é que a saliva dele é cheia de bactérias. A maioria delas
não faz mal nenhum aos cachorros, mas pode levar a infecções em
outras espécies, como a nossa.
Uma
bactéria em especial, a Capnocytophaga canimorsus, está presente na
boca de 75% dos cachorros saudáveis e, na maioria das vezes, uma
lambidinha deles não vai causar nenhum problema. Mas a infecção
causada por esse microrganismo traz uma taxa de mortalidade de 30%, o
que é bastante significativo.
Geralmente,
humanos são infectados com a Capnocytophaga através das mordidas de
cachorros. Mas médicos que trataram uma senhora de 70 anos ficaram
surpresos ao descobrir que a bactéria também se espalha através de
lambidas. A idosa, dona de um galguinho italiano, teve uma infecção
generalizada e ficou semanas hospitalizada, mas sobreviveu.
O caso
chamou a atenção para os riscos que a saliva dos pets pode
oferecer, especialmente para pessoas com a saúde mais frágil, como
bebês, idosos e pessoas com deficiências imunológicas.
Além de
prestar atenção às doenças que os cachorros podem transmitir aos
humanos, o contrário também é válido: eles também são mais
suscetíveis a algumas bactérias que não nos causam mal. Mais do
que isso, nossos cachorros têm contato com superbactérias
resistentes a antibióticos que nós carregamos com frequência na
pele e no nariz.
Mas
também não precisa colocar seu cachorro em quarentena. Os casos de
infecção (para os dois lados) causados pela relação entre cães e
humanos ainda são raros. Além disso, com a terapia animal se
tornando cada vez mais frequente para dar um up psicológico em
crianças e adultos internados, os hospitais já têm um cuidado
especial com controle de infecções para preservar tanto a saúde
dos pacientes quanto dos próprios cachorrinhos, e garantem que os
riscos são menores que os benefícios de ter um bichinho de
estimação sempre ao seu lado.
Disponível
em:
<http://super.abril.com.br/ciencia/nao-deixeseuca-choro-lamber-voce>.
Acesso em: 19 ago. 2016.
14.
Em qual dos trechos abaixo está expresso apenas opinião?
(A) “O
problema é que a saliva dele é cheia de bactérias”.
(B) “A
mania que seu cachorro tem de lamber todos ao seu redor vem do tempo
em que seus ancestrais andavam em matilhas.”
(C) “Mas
a infecção causada por esse micro-organismo traz uma taxa de
mortalidade de 30%, o que é bastante significativo.”
(D)
“Hoje em dia, essa família é você - e o pobre do cãozinho tem
as melhores intenções do mundo.
15.
No trecho “Uma bactéria em especial, a Capnocytophaga
canimorsus,
está presente na boca de 75% dos cachorros saudáveis e, na maioria
das vezes, uma lambidinha deles não vai causar nenhum problema.”,
as palavras “Capnocytophaga
canimorsus”,
constitui exemplo de linguagem
(A)
usada por estudiosos.
(B)
usada pela maioria da população.
(C)
usada em conversas cotidianas.
(D)
ligada à ciência.
Leia
o texto e, a seguir, responda as questões 16 e 17.
Moradores
de "ilha dos gatos" pedem ajuda para comprar ração
Na ilha
de Aoshima, conhecida como a “ilha dos gatos”, ao sul do Japão,
quem manda são os felinos. Lá, os bichanos são seis vezes mais
numerosos que pessoas – e a população (humana) do local é
inteiramente responsável pelos cuidados, saúde e bem-estar dos
animais. Foi então que uma notícia terrível se espalhou: por conta
de condições climáticas desfavoráveis, a entrega de ração teve
que ser suspendida. Como conta o BoredPanda, a ilha não possui lojas
de ração ou comida – todas as compras são feitas por barco,
dependendo da necessidade dos cidadãos – e, com o clima ruim, os
moradores se viram em uma sinuca.
A
solução, claro, estava na internet. Ao perceberem que as reservas
de ração estavam baixando drasticamente, os moradores de Aoshima
começaram a fazer pedidos pelo Twitter, para que pessoas
colaborassem enviando pacotes de ração para a ilha. Poucos dias
depois, a cidade estava abarrotada de doações. Os tweets que se
seguiram mandavam a mensagem oposta: a ilha pede que os internautas
parem de enviar ração, pois já eram suficientes até abril e não
havia mais lugar para guardar tantas doações.
Disponívelem:<http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2016/03/moradoresdeilhadosgatospedemajudaparacomprarracaoeinternetrespondeu-altura.html>.
Acesso em: 25 mar.2016.
16.
Em qual das citações abaixo está expresso apenas um fato?
(A) “Foi
então que uma notícia terrível se espalhou: por conta de condições
climáticas desfavoráveis, a entrega de ração teve que ser
suspendida”.
(B)
“Como conta o BoredPanda, a ilha não possui lojas de ração ou
comida – todas as compras são feitas por barco, dependendo da
necessidade dos cidadãos – ”.
(C)
“(...)– e, com o clima ruim, os moradores se viram em uma
sinuca.”
(D) “A
solução, claro, estava na internet. Ao perceberem que as reservas
de ração estavam baixando drasticamente,(...)”.
17.
De acordo com o texto, a entrega de ração na ilha de Aoshima teve
que ser suspensa porque:
(A) a
ilha não possui lojas de ração ou comida.
(B) as
condições climáticas estavam desfavoráveis.
(C) as
reservas de ração estavam baixando drasticamente.
(D) a
ilha possui mais bichanos do que pessoas.
Viciados
se importam menos com outras pessoas
Estudo
achou uma correlação entre abuso de substâncias e a incapacidade
de julgar os sentimentos alheios
Fábio
Marton
Jovens
com dependência de álcool e outras substâncias tendem mais a
colocar outras pessoas em risco: fazem mais sexo sem camisinha e
dirigem mais vezes intoxicados. Pode parecer só falta de
responsabilidade induzida por se estar... (qual seria a palavra?)
doidão, mas há um lado mais sombrio nisso: esses jovens com algum
tipo de vício são muito menos propensos a se dedicarem a trabalhos
voluntários, ajudar aos outros.
Esses
são os achados no estudo da psicóloga Maria Pagano, da Case Western
Reserve University (Cleveland, EUA). Ela estudou o comportamento de
585 jovens secundaristas, classificando-os segundo seus hábitos com
álcool e outras drogas e medindo essas três variáveis: dirigir
bêbado (a idade para a habilitação nos EUA é 16 anos), fazer sexo
desprotegido e se interessar por trabalho voluntário.
Pagano
achou, entre outras coisas, uma correlação 100% maior em jovens que
abusavam de drogas ou álcool em fazer sexo desprotegido - mesmo
quando eles sabiam que tinham doenças sexualmente transmissíveis -
que com aqueles que não usavam.
Viciados,
em outras palavras, não dão muita bola para os outros nem entendem
como seu problema afeta seus entes queridos. O que explica como a
doença pode destruir suas vidas sociais e também como é difícil
convencê-los a se tratarem. "O viciado é como um tornado
passando pela vida dos outros", afirma Pagano. "Mesmo
quando estão se recuperando, há poucos indícios que eles entendem
como suas ações impactam aqueles em sua volta. Isso é parte de sua
doença."
Importante:
nada disto pretende criminalizar os viciados, que também sofrem com
a própria doença. Segundo Pagano, esse fator da insensibilidade é
apenas algo que deve ser levado em consideração ao se planejar
tratamentos. Ela pretende descobrir formas para diminuir essa parte
do problema. Uma de suas apostas é justamente o trabalho voluntário,
ressensibilizar o paciente aos problemas dos outros.
Disponívelem:<http://super.abril.com.br/comportamento/viciados-se-importam-menos-com-outras-pessoas-0
>Acesso em: 04 maio 2016.
19.
Em qual dos trechos abaixo está expresso apenas um fato?
(A)
“Estudo achou uma correlação entre abuso de substâncias e a
incapacidade de julgar os sentimentos alheios.”
(B)
“Pode parecer só falta de responsabilidade induzida por se
estar... (qual seria a palavra?) doidão, (...).”
(C)
“Viciados, em outras palavras, não dão muita bola para os outros
nem entendem como seu problema afeta seus entes queridos.”
(D) "‘O
viciado é como um tornado passando pela vida dos outros´(...)”
20.
No trecho “Pode parecer só falta de responsabilidade induzida por
se estar... (qual seria a palavra?) doidão, (...)”, a palavra
“doidão”
constitui exemplo de linguagem
(A)
culta.
(B)
técnica.
(C)
cotidiana.
(D)
científica.